segunda-feira, 18 de julho de 2011

Prova Internacional 9 de Julho 2011



Mais uma 9 de Julho!

Novamente este ano, garanti presença na prova mais clássica do ciclismo brasileiro, a 9 de Julho que, como de costume, foi realizada no autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Logo já previa as dificuldades desta prova: primeiro por unir três categorias numa única bateria (Senior A, Sub 30 e Universitários); segundo pela experiência adquirida de outras provas em Interlagos. Só não tinha certeza de qual o sentido seria mantido – tradicional (anti-horário) ou invertido (horário).
Ao chegar a Interlagos recebemos a infeliz notícia de que não poderíamos contar com as estruturas dos boxes que estariam fechados (reservados) para evento de Moto Velocidade do dia seguinte. Assim, os veículos deveriam ser estacionados distantes do local do percurso, dificultando o fácil acesso as bikes, suprimentos e equipamentos.
Apesar de tudo, alinhamos e largamos pontualmente dentro do previsto e no sentido normal da prova - anti-horário.
Logo de início a velocidade já era grande e ao chegarmos no “S” no final da reta já beirávamos os 60km/h, demonstrando que a prova teria uma média de velocidade bastante elevada. Foi o que aconteceu. Completamos a primeira volta excedendo em apenas 13 segundos a tempo da Elite.  
Como em todas as provas, o início é sempre a pior parte. Os atletas ainda não estão totalmente aquecidos e ainda estão se estudando, o que aumenta o risco de acidentes. Procurei correr pelas laterais para me esquivar do “miolo” central onde risco de quedas é maior e nas subidas procurava (e vinha conseguindo) ir para a cabeça do pelotão. Assim vinha “sobrevivendo” a corrida! Na pior subida passávamos a uma média de 33km/h. Já nas descidas atingíamos fácil os 70km/h.
Durante toda a corrida, o pelotão se manteve compacto, neutralizando toda e qualquer tentativa de fuga. Por isso, procurei marcar os sprinters das equipes. Tinha certeza de que o pelotão viria para chegada arrancando na última subida e embalando seus sprinters.
Esta atitude, porém de recuar e ficar no meio do pelotão teria seu preço e paguei por tal. A duas voltas da chegada, no início da subida, houve um toque no meio do pelotão levando dois atletas ao chão. Foi onde eu e mais alguns atletas ficamos enroscados, impossibilitando nossa volta à prova.
Uma pena! Embora ainda estivesse estranhando a bike nova, estava confiante em poder chegar entre os dez melhores.