Santos 28/10/2012- Liga Santista de Ciclismo

Esta liga que tinha tudo para fechar com chave de ouro, mas pecaram na ultima prova, principalmente em questão de horário, todas as provas isso fui o ponto forte mas na ultima etapa largamos com quase uma hora de atraso, o que atrapalhou em muito, principalmente na questão de aquecimento e alimentação.
Atrasos aparte, alinhamos para ultima etapa do ano na baixada santista, mas precisamente em Santos, em uma avenida já conhecida pelos ciclistas.
Esta etapa o ponto fraco foi o numero de inscritos, o que não passou de 40 ciclistas na minha categoria, mas vamos la.
Logo na primeira volta o pelotão esticou com velocidade acima de 42km/h de média, ai ja começava a sentir meus problemas, fiquei a semana toda sem treinar devido a uma torção no tornozelo, que durante a prova vira a doer muito.
Na segunda volta escapei com outro ciclistas, andamos por 3km, mas fomos pegos pelo pelotão, foi quando saiu outra fuga, e assim foi a prova toda, cheguei a entrar em outras fugas mas fomos pegos,houve vários ataques.
A cerca de 20 minutos do final da prova saiu a fuga definitiva, com o líder do campeonato, nesta não cosegui ir devido a esta com muitas dores no tornozelo.
Nesta hora o pelotão apertou o ritmo chegando a andar cerca de 60km/h no plano e muitos começavam a sobrar, foi quando ficamos em apenas 10 ciclistas neste pelotão intermediário.
Nas ultimas voltas praticamente tiramos o pé e ficamos apenas administrando para chegada.
Foi ai que me surpreendi, vim para o sprinter que não é minha especialidade, escapei de uma acidente a 200m da chegada e vim tirando a diferença e cruzei em terceiro do meu pelotão e em sexto na corrida, a meia bicicleta do terceiro colocado
Para mim as vezes acho que foi mais frustrante do que ter abandonado a prova, pois cheguei muito próximo do pódio.
Santos 30/09/2012 - Liga Santista de Ciclismo

Algumas vezes ate deixávamos uma fuga de 2 e ou 3 atletas saírem e ficávamos controlando, pois assim o pelotão também não atacava, o que já não representava muito, pois com uma velocidade de ate 65km/h no plano, quem conseguiria abrir um ataque.
Destaque desta prova ficou por conta da equipe de valinhos que dominou praticamente o corrida toda na frente do pelotão, mas que quase entregou os pontos quando uma fuga de três ciclistas disparou e a equipe cansada ficou sem saber o que fazer, neste momento ataquei e fui perseguido por vários ciclistas, mas o mais importante aconteceu, ou seja, quebrei o pelotão e as equipes que prepara seus sprints.
Como já havia atacado em outras duas fugas me posicionei atrás deste pequeno pelotão, e acabei sobrando a duas voltas do final, mas com muita vontade, voltei ao pequeno pelotão e me posicionei para chegada.
Na ultima volta mais um tombo me prejudicou, quando um ciclista caiu na curva na minha frente, perdi contado com o pelotão novamente, mais consegui chegar no mesmo a 1 km do final, devido a este esforço fiquei sem forças para concluir a prova com um bom sprint e acabei chegando em 8º lugar.
Boituva - Paulista de Contra Relógio - 15/09/2012
Este ano competimos na cidade de Boituva em circuito que não me agradou , pois a principal característica desta prova é a velocidade, então nada mais justo que esta prova tivesse sido realizado em estrada como todos os anos.
Mas nossa digníssima federação achou de realizar esta prova em um circuito montado, cheio de curvas com 180º em cones, o que quebra completamente a velocidade e essência da prova.
Largamos com aproximadamente 1 hora de atraso, com isso fui competi por volta das 14:20hs, estando este tempo todo sem almoçar e debilitado de energias, sem contar o calor de mais de 38º e o tempo extremamente seco.
Minha expectativas eram boas, mesmo não tendo uma bike própria para este tipo de prova e correndo com ciclistas com equipamento completo.
Procurei andar forte na primeira parte da prova, onde tínhamos duas subidas longas. Nesta primeira faze fiz a média de mais de 45km/h de média, com o vento lateral e jogando muito minha bike devido as rodas altas.
Porém na metade da prova a falta de alimentação começou a mostrar seus efeitos e comecei a sentir fadigas e cãibras a média começava a cair, quando entrei na segunda parte do circuito a média começou a cair e ainda faltava a parte plana e subida mais dura.
Procurei me defender nesta parte plana para poder atacar na subida, mas na defensiva ja estava sofrendo muito e quando cheguei na subida minhas forças sumiram.
Acabei apenas na 13º posição, uma verdadeira derrota para mim neste tipo de competição.
Infelizmente este ano de 2012 não esta bom para mim, será um ano para se esquecer este.
Volta Ciclística Internacional do ABCD 19/09/2012
Só conseguimos encostar no pelotão, pois o mesmo não atacou no tombo, devido aos principais sprinters também terem se envolvido neste acidente
O tempo passava e corrida ficava mais nervosa, com média de velocidade altíssima, chegamos fazer a volta mais rápida do dia, melhor do que da Elite, novamente provando que não devemos nada para a elite.
Os ataques continuavam, com o tempo seco, as garrafinhas de água secavam, e como não tenho ninguém que me possa me dar água sou obrigado a dosar para que aguente ate o final.
Na metade da prova uma fuga a equipe de Santa Barbara prometia ir ate o fim, quando seu integrantes diminuíram a velocidade do pelotão passei embalado e sprintando sozinho, fiz uma força absurda, porem saíram mais três ciclistas e o pelotão veio no embalo me neutralizando. Confesso que foi mais difícil voltar para o pelotão e me manter nele.
O final da prova chegando, as dores musculares e câimbras já faziam presença, mas nem isso tiro minha vontade de ir ate o final.
Mas sem equipe fica impossível sprintar com os especialistas e abei apenas a 10 segundos do primeiro colocado
Precisava de uma corrida desta para me ergue minha confiança novamente.....
Araraquara 26/08/2012 - Copa São Paulo de Ciclismo
Um circuito duro de 3.800mts onde a primeira metade você sobe e a outra metade vc desce.
Infelizmente largamos na pior hora possivel, por volta das 12:20hs, para 1:40hs de corrida, com um tempo extremamente seco e quente, característica da cidade de Araraquara.
Logo na largada fiquei na posição intermediaria, pois esta é uma prova onde os ciclista vão selecionando ao poucos, ou seja, vão sobrando do pelotão ao decorrer da prova.
Na primeira volta já atingimos mais de 80km/h na descida, depois subíamos a uma media de 30km/h, isso até começar os ataques na subida, o que obrigava o resto de pelotão a aumentar o ritmo e com isso causando varias quebras no pelotão.
Na segunda volta aconteceu o que eu não imaginária que poderia acontecer. Comecei a ouvir um barulho na bicicleta, porem não conseguia identificar o que era, então pensei “ isso não é bom”, pois vc não sabe o que pode acontecer.
Depois de duas voltas percebi que minha marcha, K7, havia soltado, novamente, pois tive este mesmo problema em Santos,porem com um outro par de roda.
Havia perdido a concentração e não sabia mais se deveria continuar na prova ou abandonar.
Optei por continuar, porem o problema foi se agravando com o tempo, ate que a relação se soltou de vez, ai já estava sem marcha, pois não conseguia mais engatar sincronizadamente, e sempre que eu forçava a mesma pulava.
Tentei varias regulagens durante a prova mas sem sucesso, mesmo com toda dificuldade me mantive na prova, onde na descida sobrava, pois não conseguia engatar a marcha de velocidade mais alta e na subida encostava, mas com muita dificuldade.
Mesmo com este problema consegui me levar ate o final da prova chegando junto ao pelotão da frente muito exausto, mas com gosto de vitória.
Mogi Guaçu 1/08/2012 - MPC

Com o pelotão nervoso atacando toda hora, principalmente nas curvas, onde apenas 2 ciclistas cada vez conseguiam fazer a curva , isso gerava ataques e arrancadas muito forte, onde saímos de 25km/h da curva para até 60km/h na reta em pouco menos de 150metros.
Esta foi a tônica da prova, pelotão esticado o tempo todo, com fugas, e a equipe da dimensional trabalhando sempre na ponta.
Por varias vezes cheguei a esbarrar com outro ciclista, provocando um certo temor de queda, mas isso faz parte da competição.
Tentava o tempo todo ficar na frente do pelotão, cheguei ate atacara para pegar um fuga mas logo fui neutralizado e levei um contra-ataque.
Sendo assim minhas força foram esgotando e a minutos do fim optei por abandonar a prova, já que não conseguiria um resultado expressivo.
Ficou evidente que estava sem ritmo de prova devido a minha não convocação para os jogos regionais por motivo que nem cabe aqui mencionar, e também devido a preparação que estou fazendo para a prova de contra relógio, onde meu objetivo é ficar entre os melhores do estado.
São Pedro - Montanha 30/06/2012
Mais uma etapa de montanha, novamente no ótimo circuito da cidade de São Pedro.
Já sabendo das dificuldades desta prova, procurei me prepara, treinando 3 finais de semana no circuito, para aprender as técnicas desta subida.
Durante minha preparação estava confiante, pois estava subindo bem, com uma nova relação de marcha e com o novo jogo de roda, porem não tive a oportunidade de testar as rodas altas pois o jogo de k-7 não se encaixavam perfeitamente, então optei por não usa-la.
Tudo pronto para prova, se não fosse por um fato isolado, no dia acordei mal, não estava me sentindo muito bem, e com dores na perna, mesmo assim fui confiante para a prova.
Desta vez a largada foi realizada em outro local, e com a organização melhor do que a do ano passado, pois largaram as categorias separadas desta vez, com isso sabíamos que o ciclista que estava próximo a vc era da sua categoria podendo promover o ataque quando necessário.
Mas como nem tudo é perfeito, largamos e quando entramos na principal rua da cidade, um caminhão entrou na frente do pelotão nos obrigando a praticamente subir 300 metros atrás dele a uma velocidade muito lenta.
Passado isso começamos a força o ritmo, e como sabia o importante era chegar na entrada da montanha junto aos primeiro, e foi isso o que fiz, entrei no pé da montanha junto, e logo o pelotão se partiu e ficamos com apenas 15 ciclistas na frente.
Porém como já havia dito não estava me sentindo bem e na metade da montanha, acabei por não conseguir acompanhar o pelotão e acabei sobrando.
Passei vários ciclistas depois, mas sem saber certa minha posição, o fator psicológico começa a agir.
Isso é o que mais influencia em uma prova de montanha, pois estamos acostumados a andar em velocidades elevadas e na montanha é tudo diferente, a velocidade é muito lenta, cerca de 8km/h nesta montanha, e força é muito grande.
A visão que temos de dentro da corrida é exaustão, pois o que mais vemos é ciclistas deitado no chão, outros voltando, alguns empurrando a bike, e vc vendo tudo isso tem que tirar força para terminar a prova.
Não fiquei contente com meu resultado, mesmo estando entre os 10, acha que poderia ser melhor pois treinei muito, e nos próprios treino havia conseguido subir mais rápido, porém não estava em um dia muito bom e isso influenciou muito meu desempenho.
Agora é pensar nas provas rápidas, porem, já determinado, estarei treinando nesta montanha pelo menos uma vez por mês.
Rio Claro - 3° Paulista de Resistência 09/06/12
Chegamos a 3º etapa do Paulista de Resistência, dia 03/06/12 na cidade de Rio Claro.Após muitos anos sem receber uma etapa de ciclismo a cidade de Rio Claro, volta a ser sede, e desta vez para uma prova valida pelo Ranking Nacional.Após uma semana praticamente só treinando no rolo devido as chuvas, a torcida era para que no dia da prova o sol estivesse presente,e para a surpresa de todos o sábado foi o único dia que fez sol durante toda a semana.Por se tratar de uma prova valida pelo ranking paulista e brasileiro, muitos ciclistas estavam presentes prometendo assim um duelo muito forte, principalmente entre as equipes e devido a característica do circuito. Um circuito rápido, com subidas pouco íngremes, mas que ao passar da prova, cansaria muito.No começo da prova optei por ficar no meio do pelotão, pois era uma prova longa e as chances de uma fuga no começo eram praticamente nulas, o único problema desta tática, era ficar exposto aos tombos.Após 30 minutos de prova comecei a ir para a ponta do pelotão, onde logo entrei em uma fuga, porem rápido neutralizada.De volta ao pelotão comecei a estudar as prova, foi quando houve uma quebra no pelotão onde 10 ciclistas se destacaram dos demais abrindo uma fuga logo outros 5 ciclista saíram em perseguição, eu era um deles, depois de 3km, sai deste grupo intermediário, aumentando a velocidade e chegando ao grupo da fuga.Andamos por volta de 10km porem fomos pego.Na minha opinião, tínhamos tudo para continuar escapados, porem a ordem partiu das equipes para não continuarem, foi uma pena mesmo.De volta ao pelotão o sofrimento aumentava, pois desgastado da fuga, tinha que manter o ritmo do pelotão, que estava muito forte. Até então mais da metade dos ciclistas já haviam abandonado a prova, pois a média horária passava dos 43km/h.A três volta do fim o pelotão “esticou” em um ritmo alucinante, enquanto muitos sobravam, eu sofria para me manter no pelotão da frente, e consegui, até que o pelotão chegou compacto para o final.Na ultima volta com o pelotão compacto para o sprint final a tensão aumentava, os esbarrões começavam, mas infelizmente pelas minhas diversas tentativas de fugas, minhas pernas já obedeciam mais, e acabei recuando no sprint.A prova foi muito forte com quase 75km a uma média de 43km/h.
Cordeirópolis - 7° etapa MPC - 03/06/12
Dia 03/06/12, dia da 7° etapa da média paulista de ciclismo, realizada na cidade vizinha de Cordeirópolis.
Desta vez em novo circuito, e, diga-se de passagem, um belo e bom circuito para provas, porém de característica rápido onde logo notaríamos que a velocidade não baixaria nem mesmo nas curvas e com média elevada.
Largamos pontualmente para a disputa que não seria fácil pois as principais equipes estavam alinhadas e havia um pelotão volumoso com cerca de 100 ciclista.
Logo na larga uma fuga de 5 ciclista abriu, optando por uma tática diferente desta vez fiquei no pelotão esperando que alguém a pegasse, o que não demorou muito.
Ao pegar esta fuga, ai então sim fiquei atento ao contra ataque, foi que sai com mais 10 ciclistas em outra fuga, porem infelizmente, nesta só faltou o lider do campeonato, sendo assim fomos perseguidos sem dó por mais de 6km até que fomos pegos.
Dai por diante, fiquei no pelotão pois havia me desgastado muito, foi quando mais 4 ciclistas saíram, esta sim era a fuga definitiva, pois o líder e o vice estavam nela.
Mesmo assim o pelotão ainda tentou pega-la, os ataques eram constantes e a velocidade aumentava, mas sem sucesso.
A três voltas do fim o pelotão sabendo que não pegaria a fuga diminuiu a velocidade, e na ultima volta aumentou de tal forma que foi a volta mais rápida da prova.
Aos poucos muitos ciclistas foram sobrando e abandonando a prova, eu porem, conseguiu me manter até o fim, mas só cheguei junto com o pelotão principal.
Santos - 3° etapa LSC - 13/05/12
No dia 13/05/12 foi realizado a 3°etapa da Liga Santista de Ciclismo na cidade de Santos.
Este foi um daqueles dias que não se deveria ter saído de casa, principalmente para competir.
Deixando a brincadeira de lado, realmente foi uma competição muito complicada, começando pela viajem, onde como sempre optei por viajar no sábado e ficar no hotel para descansar.
Até ai tudo bem, porem os problemas começaram no domingo de madrugada, por volta das 3:00hs da manhã, onde percebi que estava chovendo, nada bom para mim, então já fiquei preocupado com a prova.
Ao acordar primeira coisa que fiz foi montar um par de roda reserva que eu havia levado, já prevendo uma chuva, pois as rodas de carbono não freiam muito bem na chuva e por ser tratar de um circuito que exigiria muito dos freios, optei por esta mudança. Então tive que desmontar toda marcha e freio e da bike.
Com isso saímos atrasado do hotel, e para complicar a balsa de travessia também estava atrasada, mas não paramos por ai, na saída balsa, percebi que havia furado o pneu do carro, então sem condição de prosseguir tive que parar e trocar. Graça a ajuda da minha namorada trocamos o pneus em incríveis 5 minutos.
Finalmente chegamos ao local da prova onde rapidamente me troquei e preparei a bike para a corrida que seria debaixo de chuva. Ai que veio mais uma surpresa, a relação da marcha ficou solta nesta roda devido a quebra de um calço, e a duvida de correr ou não veio a mente, afinal era muito perigoso correr com a marcha deste jeito, e depois de tantas coisas erradas, sei lá.
Optei mesmo assim por largar, correndo o risco com a marcha ruim e debaixo de chuva.
Os ataques eram frequentes, e sempre havia um ciclista escapado, eu mesmo andei em duas fugas e tive persegui outras 3. Não estava fácil aguentar o ritmo forte imposto pelas principais equipes.
Com isso meu sistema de marcha começava a piorar, onde para se conseguir as marchas certas muitas vezes tinha que engatar duas vezes e mesmo assim ela ficava pulando, isso estava provocando um desgaste muito grande pois eu tinha que me adequa a marcha e não ao contrario.
Os tombos estavam evidentes, pois a havia a combinação perfeita para isso, asfalto molhado e alta velocidade, e não demoram há acontecer, o problema é que quando isso acontece e você tem a sorte de não se envolver, você acaba tendo que fazer muita força para alcançar o grupo da frente.
Foi isso que aconteceu comigo, porém o problema da marcha começava a se agravar , até a 15 minutos para o final da prova ,quando praticamente já não conseguia mudar mas as marchas e toda arrancada o pedal pulava, isso me obrigou a abandonar a prova infelizmente.
Batatais 2°etapa Paulista de Resistência 28/05/12
A segunda etapa do paulista de resistência de 2012 foi realizad na cidade de Batatais em 28/05/12.
Esta é uma das poucas cidades a qual eu não conhecia o circuito, mas que ao chegar na mesma até acabei gostando, se não fosse pelos buracos na descida.
Era um circuito com característica muito parecido com o de Araraquara, pelo menos esta é a minha opinião, ou seja um circuito com forte subida e longa de um lado enquanto do outro uma forte descida.
Ai que estaria minha dificuldade, a descida, logo na primeira volta estávamos passando dos 70km/h e no fim da mesma havia uma curva fechada para retornar, a freada era forte e cheiro de carbono queimado denunciava isso.
Logo na primeira, nesta curva, houve a primeira queda envolvendo 8 ciclista, para não perde tempo, tive que fazer a curva por fora do circuito entrando no posto de gasolina, porem voltei rapidamente ao pelotão.
Na subida começava os ataques, e até que consegui me manter bem posicionado, conseguindo acompanhar os ponteiros.
Na metade da prova um novo susto, na subida houve uma queda onde tive que frear porém o ciclista de trás não conseguiu frear e acabou me atropelando literalmente, batendo com seu guidão no meu estomago e me empurrando para o lado, onde quase fui ao chão também.
Deixando o susto de lado continuei minha corrida, e comecei a notar muitas desistências, foi quando houve um ataque de 3 atletas, o pelotão começou a quebrar e para não ficar para trás tive que pular e força o ritmo na subida, mas o pelotão que eu estava acabou quebrando e me deixando sozinho para a perseguição, tentei por duas voltas mas não consegui mais alcançar o pelotão dianteiro, e novamente aconteceu algo eu vem acontecendo a temos comigo e não consegui explicar, simples perco a concentração e sou obrigado a abandonar.
Santos 15/04/2012 - LSC
De volta da
cidade de Santos para mais uma prova da Liga Santista de ciclismo desta vez na
avenida do Portuário, lugar onde a muito tempo eu não participava de uma prova.
Como fomos a
primeira categoria a larga, não tivemos muito tempo hábil para o aquecimento.
O circuito
era longo e plano, onde somente nas curvas o asfalto apresentava
irregularidades.
Durante toda
a prova a velocidade era alta, sempre com o pelotão em fila somente nas curvas,
devido a freada, o pelotão conseguia se
compactar, mas logo depois voltava a ficar em fila, com isso as velocidades estava
variando entre 45 e 50km/h no plano.
Os ataques
vinham acontecendo e os cortes também por
diversas vezes entrei em fugas porém logo neutralizada pelas equipe.
Mas com tudo
não era meu dia, nãos estava preparado psicologicamente para esta prova, pois
estava com a cabeça eu outros problemas, e isso veio me atrapalhar no decorrer
da mesma.
Com
aproximadamente 3/4 da prova percorrida,
após a curva 2 tivemos uma ataque muito forte e o pelotão simplesmente se
quebrou todo, ficando varias atletas para trás inclusive eu.
Para não
perder contato com os ponteiros sai atacando e pulando de roda em roda, em uma
tentativa alucinante de não ficar para trás, cheguei alcançar 60km/h no plano
sozinho e quando cheguei o pelotão principal estava muito cansando, e neste
exato momento houve um contra-ataque muito forte.
Foi que esgotado da minha perseguição acabei
sobrando e vim a abandonar a prova faltando muito pouco para o final.
Limeira 25/03/2012 - MPC
“Competição na cidade natal sempre é bom, e neste final
de semana dia 25/03/12 foi realizada a terceira etapa da Média Paulista de 2012
na cidade de Limeira, mais especificamente na pista de teste da TRW.
Circuito já conhecido e temido por muitos, pois ao contrario
do que aparenta, esta é uma prova dura com média de velocidade elevada e com
muitos riscos de quedas.
Logo na larga a prova já prometia ser nervosa devido aos 110
ciclistas alinhados na minha categoria, sem contar alguns “boatos” que corria
nos bastidores dos, que alguns atletas nervosos com outros atletas
poderiam causar algum problema no pelotão.
Então as 10:00hs largamos para uma prova curta de 70
minutos, mas que seria muito dura, pois no circuito do campo de testes da TRW,
não se para de pedalar nem por um segundo, não tem descanso e os ataques são
contínuos.
Logo notaríamos o tão quanto esta prova é perigosa.
Devido ao alto numero de ciclista, os toques no pelotão eram
constantes, as freadas bruscas também.
Com a velocidade alta, com média superior a 43km/h a
rotatividade do pelotão era muito rápido, quando vc estava na frente, logo
pelotão começava a rodar do outro lado e sem ter por onde se encaixar, logo nos
víamos em ultimo, então avançávamos para frente e assim o pelotão rodava.
Tivemos varias tentativas de fugas, onde até participei de
algumas porem com um pelotão tão seletivo, estas fugas não passavam de
tentativas frustradas.
Estava me sentido bem no decorrer da prova, ao sermos informado
de duas voltas para o final o ritmo que já era forte ficou ainda mais forte e
nervoso, todos procurando uma posição de ataque.
No ultimo KM, algum ciclista freios bruscamente provocando
uma queda de 6 ciclistas, entre eles, infelizmente, eu estava envolvido
também.Me levantei rápido peguei a bike e tentei acelerar, mesmo com dores nas
costas, para tentar pegar o pelotão.A 2km do fim quando estava quase chegando
no pelotão , estava a 56km/h no plano, um novo tombo fez com que tivesse que ir
para o mato para não cair, então acabaram-se todas minhas reais chances de
conseguir alguma posição de destaque."
São José do Campos -Resistência - 05/02/2012

As equipes atacavam e eu me posicionava sempre perto dos lideres de cada equipe, sabendo que ali estaria dentro da competição também.
Depois algumas voltas o pelotão começava a parti no meio e a tática era ficar na frente,tentei participar de algumas fugas, porem em circuito deste elas não durariam muito, então deixei as que as equipes com maior numero de atletas fizessem isso.
A cada volta mais atletas sobravam, na metade da prova acredito que mais da metade do pelotão de 250 atletas já haviam abandonado,devido ao ritmo e principalmente por causado calor.
Os toques no meio do pelotão aconteciam, e novamente o encontro de dois pelotões,lembrando que isso no passado provocou um acidente sério ao qual fui envolvido me tirando da prova de 2011, este ano os comissários de prova não conseguiram separar o pelotão nosso com a da SUB30 e simplesmente ignoraram a conseqüência que isso poderia acontecer.
Ao utrapassarmos o pelotão da SUB30 na reta oposta tivemos que frear e mais de 200 atletas tiverem que se espremer no perto da guia, foi nisso o primeiro susto meio, quando freie, um atleta não percebeu o que estava acontecendo e literalmente me atropelou fazendo que eu tivesse que tirar o pé do pedal para não cair, um verdadeiro susto a mais de 60km/h. Passamos pelo pelotão porém era a chegada da SUB 30 que veio sprintando no meio do nosso pelotão e após a chegada simplesmente pararam, e tivemos que desviar provocando muitos sustos.
A 15km do final com muitas câimbras na perna milha luta era para continuar no pelotão dianteiro da prova e começava mais um trabalho pessoal, o de racionalizar a água para que durasse até o final, mudei varias vezes a forma de pedalar, quando na curva dois fui fechado e quase fui ao chão novamente, tocando na roda de um concorrente, isso faz parte do ciclismo e é normal.
As velocidades passavam dos 70km/h na reta oposta e dos 55km/h subindo na reta principal e foi assim durante os 78km de prova e de aproximandamente 1:40hs, quando na penúltima curva tivemos mais um tombo, desta vez envolvendo boa parte do pelotão inclusive eu, que já com muitas câimbras acabei ficando fora da disputa da chegada.
Faz parte, mas o que não deve fazer mais parte é grande desorganização da nossa federeção, que muitas vezes não olha a parte do atleta.
Americana - Final da MPC - 04/12/2012
Última etapa da Média Paulista de 2011 foi realizada no dia 04/12/2011 em Americana-SP.
Este ano o calendário foi marcado pelo baixo número de competições, principalmente em se tratando da Média Paulista de Ciclismo, o que só vem a nos prejudicar uma vez que ficamos sem ritmo de prova.
Por se tratar da última etapa, larguei despreocupado com pontuação. Estava mesmo era treinando, sentindo os ajustes que havia feito na bicicleta.
Um domingo de muito calor no tradicional circuito de Americana, cuja característica é sua velocidade, ou seja, bom para os velocistas e, visto não ser uma característica minha, a tática era ficar bem posicionado no pelotão e somente sair do mesmo para entrar em alguma fuga.
Desde o início, a tensão já tomava conta do pelotão da Sênior A o maior do dia, com um número expressivo de atletas, o que quer dizer que a corrida prometia ser intensa e perigosa. Próximo a linha de chegada, ainda na primeira volta, uma fuga com 5 ciclistas abriu distância do pelotão; não pensei duas vezes, também fiz minha tentativa de ataque e fui logo perseguido por outros 3 atletas. Juntos começamos a revezar na dianteira com o objetivo de alcançar a fuga, mas, os outros 3 logo desistiram e fiquei com a árdua missão de tentar sozinho alcançar a fuga. Não obtive êxito então, voltei para o pelotão. Devo confessar que quando isso acontece é pior que do que se tivesse permanecido no pelotão uma vez que você se cansa, acabado alcançado pelo pelotão e ainda acaba freqüentemente perdendo a chance de ficar com um bom posicionamento no mesmo, tendo que, por vezes, até abandonar a prova. Felizmente conto com alguns rivais parceiros que me posicionam novamente no pelotão.
Durante toda a prova o pelotão atacava e se revezava tentando ainda alcançar a fuga. Enquanto isso na parte de trás do mesmo, os ciclistas começavam a sobrar e a abandonar a prova.
A 25 minutos do final, quase sobrei também depois que um atleta inexperiente quase não conseguiu fazer uma curva e, por pouco, não provoca um acidente. Isso obrigou a todos que estavam ao seu lado e atrás a frear bruscamente e com isso perder contato com o pelotão dianteiro, precisando posteriormente perseguir o mesmo. Levei cerca de 8 minutos e todo o resto do meu fôlego para encostar novamente no pelotão que, como sempre, estava atacando.
A 10 minutos do fim fui fechado novamente e tive que contornar a curva por fora dos cones de proteção, mas logo me posicionei no pelotão novamente. Até este momento mais da metade do pelotão já havia abandonado a prova e a fuga já estava na mira. Com uma média de 41km/h imposta pelo pelotão, dificilmente a fuga resistiria até o final.
Na última volta a velocidade aumentou ainda mais, bem como os cortes do pelotão. Fui para frente mas, a 3km do final não tem como entrar no vácuo de equipes completas que estão posicionando os seus sprinters para a chegada. Até tentei ir por fora, com a cara no vento. A 500 m começou o sprint final e acabei chegando somente no pelotão dianteiro.
Fiquei bastante contente com os ajustes da bike, finalmente senti confiança no novo equipamento. Agora é treinar para a Copa América de Ciclismo que acontecerá no Rio de Janeiro, em Janeiro (sem pleonasmo). Que venha 2012!
Boituva - Final do Campeonato Paulista de Resistência - 18/09/2011
Este ano realizado na cidade de Boituva no dia 18 de
setembro, diga-se de passagem um excelente e exigente circuito, onde o mesmo
era muito completo em suas característica, como subidas,descidas, planos e
curvas e principalmente em sua extensão de aproximadamente 5km.
Este domingo de muito calor a hidratação teria que começar bem
antes da prova, ainda mais por se tratar de uma prova longa, beirando os 90km.
Como já era de se esperar tivemos uma “pequeno” atraso para larga,
coisa de 1:30hs de atraso, com isso alinhamos por volta das 12:30hs para larga,
com um calor insuportável.
Com um pelotão médio a corrida tendia as disputas entre as
equipes, onde diante disso procurei ficar próximo dos seus principais ciclistas,
sendo no começo os ciclistas que poderiam se destacar em fugas.
Isso gerou bons resultados para mim, onde tive em praticamente
todas tentativas de fugas, claro que às vezes isso custava caro, pois quando o
pelotão encostava sempre sai outra fuga com isso o pelotão aumentava o ritmo e
tinha que fazer muita força para poder acompanhar o pelotão.
Sabendo das minhas dificuldades na descida, procurava me manter na
frente da mesma, para poder me impor na subida. Por diversas vezes a equipe de
Santa Barbara tentou corta o pelotão, frear o pelotão enquanto um ciclista da
equipe se destacava, mas atento sempre pulava na fuga.
Cada volta um pedaço do pelotão ficava para trás, e muitos desistiam
devido o calor, cheguei ver ciclista vomitando após principal subida.
Estava me sentido bem, após uma hora de prova, onde o novo acerto
que realizei na ergometria da bicicleta mostrava resultado.
O tempo passava e os ataques continuavam, já não estava me sentido
muito bem pois sozinho no pelotão fica complicado lutar contra equipes.
Com aproximadamente 1:10hs de prova uma fuga abriu do pelotão logo
o mesmo aumentou o ritmo, onde passávamos facilmente dos 50km/h na subida, e
nas descidas tínhamos que tomar muito cuidado para fazer as curvas.Ao pegar
esta fuga houve um contra-ataque , foi ai que comecei a sentir,estava tentando
me recuperar no pelotão, quando houve uma quebra no mesmo, para não ficar para
trás tive que salta na frente do mesmo e tentar pegar o pelotão dianteiro, mas
o vento estava muito forte e quem estava comigo não estava conseguindo levar,
tentei com todas minhas forças mas quando se quebra o pelotão é impossível
pegar o mesmo nas condições que estávamos, então optei por parar.
Parei me sentindo bem, isso é o mais importante, apenas houve um
erro meu em que não estava bem posicionado na hora da quebra do pelotão se não
com certeza viria para o sprint final”
Araraquara - Troféu Anésio Argenton 23/08/2011
“Como tradição no ultimo dia 23 de Agosto de 2011 foi realizado
o “Troféu Anésio Argenton” de ciclismo.
Realizado no tradicional e difícil circuito da Via Expressa na
cidade de Araraquara, esta prova tem por característica a longa subida e
posteriormente a longa descida, onde facilmente se ultrapassa os 80km/h em
pelotão.
Este ano a prova estava ainda mais complicada devido à alta
temperatura, com média de 37º e ar muito ceco, como se não bastasse ainda
tivemos que iniciar a corrida por volta das 12:45hs.
Com um pelotão beirando os 50 atletas larguei com a tática de me
manter no bloco da frente, tentando assim evitar as quedas e principalmente o
corte do pelotão na subida devido aos ataques que deveriam acontecer.
Logo na primeira volta atingimos a velocidade que se esperava na
descida passando dos 80km/h, no meio do pelotão a adrenalina e o nervosismo
tomava conta dos atletas, pois qualquer descuido a esta velocidade, certamente
terminaria eu uma queda sem possibilidade de volta.
Logo na primeira subida os ataques começaram, porem como eu
estava no meio do pelotão e protegendo do vento, era só manter o ritmo que logo
pegaríamos o ataque, e foi que aconteceu por muitas vezes.
Na verdade estes ataques tinham por finalidade o que chamamos de
seleção, onde, somente os melhores preparados ficariam no pelotão, isso estava
funcionando, a cada volta o pelotão se quebrava e muitos não agüentavam o ritmo
imposto.
Na metade da prova um susto, no retorno para iniciarmos a
subida, um atleta, inexperiente, passou reto na minha frente e acabou levando o
ciclista que estava na minha frente ao chão, “-Esta foi por pouco, pensei”.
Recuperado do susto consegui me agrupar ao pelotão novamente, e
novos ataques começaram.
O pior ainda estava por vim, quando percebi que estava sem água,
o psicológico agiu. Ao percebe isso verifiquei que ainda faltavam mais de 25
minutos de prova, sem ninguém para me reabastecer, tentei me manter na prova
até onde dava, tentei seguir os ataques, mas o calor e o tempo seco estava
judiando demais, após 15 minutos sem água, as cãibras começaram aparecer e a
duas voltas do final fiquei impossibilitado de completar aprova por
desidratação.
Foi uma pena, pois estava me sentindo muito bem na prova como a
tempo não me sentia.”
São Pedro - Prova de Montanha 13/08/2011
Foi realizado
neste final de semana 13/08/20/11, na cidade turística de São Pedro, a etapa do
campeonato Paulista de Montanha, uma das mais difíceis provas do calendário
nacional.
Tinha tudo para
ser uma boa prova tanto na parte do percurso quanto na organização, mas
novamente a nossa federação paulista conseguiu “bagunçar” a prova e não
seguir o que foi divulgado.
Uma semana antes
da prova fui treinar no circuito para verificar qual transmissão deveria usar,
e foi isso que me salvou, pois no treino foi muito difícil subir a montanha com
a relação que eu estava usando, na corrida então seria praticamente impossível
completar a mesma.Diante disso troquei a transmissão para uma mais leve,
gentilmente emprestada pelo meu amigo Gustinho.
Achando que
estava resolvido era só treinar na semana que antecedia a prova, mas
infelizmente minha bicicleta apresentou problema e ficou em manutenção a semana
toda, onde só à peguei de volta na sexta-feira (véspera da prova).
Como se já não
bastasse ficar a semana toda sem treinar ainda tive uma problema nas costa,
onde acordei com a coluna travada, não estava conseguindo nem dirigir o carro
ate a prova.
Tirando os
problemas pessoais,que me preocupava muito, pois saberia que seria a prova mais
difícil do ano e sofreria muito para subir, tentei me concentrar o máximo
possível.
Prevendo um
atraso na largada, o que já tradicional, comecei meu aquecimento, porém quando
foi solicitado para o alinhamento de largada, é que realmente começou o
desrespeito aos ciclistas.
Solicitaram que
alinhássemos como mandava o regulamento e que as largadas seriam intercaladas
por categoria com diferença de 1 minuto para cada bateria (o que seria
correto), porém após ficarmos parados na linha de largada por quase 40 minutos
decidiram liberar em um único pelotão, um erro grotesco, pois para uma prova
desta, a marcação do seu adversário é o que decide a prova e com este tipo de
largada, com todas categorias misturadas, virou praticamente um contra relógio,
pois vc não tem como saber se o atleta que esta na frente é ou não da sua
categoria, se você deve atacar ou terar que se defender.É lamentável o que foi
feito para uma prova tão bonita e importante como esta.
Logo na larga o
pelotão se esticou na rua central de São Pedro subindo em direção ao Alto da Serra,
como eu larguei atrás (respeitando como foi solicitado) tive que atacar logo
nesta primeira subida para ganhar posição. Passado o primeiro Km de subida
entramos na estrada, onde a corrida realmente ficaria complicada devido a
inclinação da montanha, foi ai que começamos a reduzir a marcha, e onde ficamos
perdidos de qualquer tática devido a bagunça na largada.
Procurei força o
ritmo, com giro, ou seja, usando uma marcha leve. Foi ai que comecei a ganhar
algumas posições, onde procurava alternar a marcha para pedalar em pé.
A visão de dentro
de uma prova de montanha é algo que assusta, você vê seu adversário perto mas
não consegue alcançar, você muitos atletas jogando a bike no chão e se
deitando, devido a exaustão, cada pedalada é uma vitória e metros se torna
kilometros percorridos.
A dois KM do
final da montanha passei mal e tive enjos onde acabei vomitando, mas não parei
a bike e continuei, a cada curva olharvamos para o lado e víamos a cidade
cada vez menor e o peso da bike parecia triplicar.
Ao término da
montanha veio os kilometros finais em um falso plano, onde tínhamos que
estabelecer uma velocidade média alta, para podermos garantir uma boa posição.
Finalmente depois de 22 minutos cruzei a linha de chegada exausto, e
confesso que decepcionado, pois esperava uma posição melhor que a 11º colocação
que cheguei, porem se levarmos em conta a quantidade de ciclistas que largaram
e desistiram e quantidade de ciclista que nem aparece para a largada devido a
“tortura” que é subir esta motanha, até que me conformei
São Paulo - Prova Internacional 9 de Julho 2011
Mais uma 9 de Julho!
Novamente este ano, garanti presença na prova mais clássica do ciclismo brasileiro, a 9 de Julho que, como de costume, foi realizada no autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Logo já previa as dificuldades desta prova: primeiro por unir três categorias numa única bateria (Senior A, Sub 30 e Universitários); segundo pela experiência adquirida de outras provas em Interlagos. Só não tinha certeza de qual o sentido seria mantido – tradicional (anti-horário) ou invertido (horário).
Ao chegar a Interlagos recebemos a infeliz notícia de que não poderíamos contar com as estruturas dos boxes que estariam fechados (reservados) para evento de Moto Velocidade do dia seguinte. Assim, os veículos deveriam ser estacionados distantes do local do percurso, dificultando o fácil acesso as bikes, suprimentos e equipamentos.
Apesar de tudo, alinhamos e largamos pontualmente dentro do previsto e no sentido normal da prova - anti-horário.
Logo de início a velocidade já era grande e ao chegarmos no “S” no final da reta já beirávamos os 60km/h, demonstrando que a prova teria uma média de velocidade bastante elevada. Foi o que aconteceu. Completamos a primeira volta excedendo em apenas 13 segundos a tempo da Elite.
Como em todas as provas, o início é sempre a pior parte. Os atletas ainda não estão totalmente aquecidos e ainda estão se estudando, o que aumenta o risco de acidentes. Procurei correr pelas laterais para me esquivar do “miolo” central onde risco de quedas é maior e nas subidas procurava (e vinha conseguindo) ir para a cabeça do pelotão. Assim vinha “sobrevivendo” a corrida! Na pior subida passávamos a uma média de 33km/h. Já nas descidas atingíamos fácil os 70km/h.
Durante toda a corrida, o pelotão se manteve compacto, neutralizando toda e qualquer tentativa de fuga. Por isso, procurei marcar os sprinters das equipes. Tinha certeza de que o pelotão viria para chegada arrancando na última subida e embalando seus sprinters.
Esta atitude, porém de recuar e ficar no meio do pelotão teria seu preço e paguei por tal. A duas voltas da chegada, no início da subida, houve um toque no meio do pelotão levando dois atletas ao chão. Foi onde eu e mais alguns atletas ficamos enroscados, impossibilitando nossa volta à prova.
Uma pena! Embora ainda estivesse estranhando a bike nova, estava confiante em poder chegar entre os dez melhores.
Santos - Liga Santista de Ciclismo 22/05/2011
No domingo
dia 22/05/2011 foi realizado na cidade de Santos mais uma etapa da Liga
Santista de Ciclismo.
Devemos
destacar a boa organização que a Liga Santista de Ciclismo oferece aos seus
participantes, onde acima de tudo os horários são respeitados, o que para um
ciclista é de extrema importância, devido a alimentação e aquecimento antes da prova.
Confesso que
não estou muito bem preparado para as competições devido a vários fatores,
tanto fora das pistas de corridas, que esta influenciando na minha concentração
para os treinos e competições,e até mesmo problemas diretamente com o ciclismo,
como falta de ritmo de competições devido as mesmas não estarem sendo
realizadas com freqüências em nossa região e ajuste da nova bicicleta onde só
conseguimos realizar estes ajustes durante as competições.
Problemas
aparte estivemos presente para a prova.
Ao contrario
do que esperávamos, o dia se apresentou com temperatura agradável, bom para uma
boa prova.
Logo na
larga me mantive no meio do pelotão, para evitar um desgaste prematuro, era esta
minha tática inicial, porém com a velocidade muito alta, acima de 43km/h de
média, o pelotão praticamente não ficava compacto, e nos raros momentos que
isso acontecia vinha um ataque do fundo, e o pelotão fica em fila novamente,
outro fator importante eram as curvas fechadas onde quem sai na frete abria
muita vantagem.
Logo percebi
que a bicicleta ainda não estava na melhor posição para este tipo de prova,
porém vinha me mantendo “vivo” no pelotão, sofrendo mas vivo ainda. Assim foi
até a completarmos 3/4da prova quando pegamos o pelotão da Master B, que havia
largado 5 minutos depois do nosso pelotão, ou seja, já havíamos tirado 5
minutos mais 4km, isso prova o quanto o ritmo estava forte.
Foi quando o
dois pelotão se encontraram que os problemas para mim começaram , cansado e não me sentindo
bem, fiquei perdido quando a organização não conseguiu separar os dois pelotão
e acabei sobrando do meu pelotão na curva onde o mesmo abriu uma certa vantagem
de mim, tentei com as forças que ainda me restavam, mas não consegui encostar, optando por abandonar a prova.
Como eu
disse no começo, a minha falta de concentração esta fazendo a diferença e os
ajustes ainda a serem feitos no meu equipamento também esta me atrapalhando,
mas ainda temos muito caminho para frente.
Cerquilho - Paulista de Resistência 15/05/2011
Prova realizada em 15/05/2011, dia seguinte a quase
ridícula prova de CRI da mesma organizadora e novamente na cidade de Cerquilho.
Bastante cansado ainda pelo esforço do dia anterior
e também da viagem, e, mais ainda muito decepcionado pelos “sucessivos erros”
da Federação que deliberadamente prejudicou tantos atletas, eu inclusive,
resolvi participar também desta prova, até para manter ritmo de corrida já que
este ano estamos tendo poucas provas.
Programada para às 14h30... Só programada! Mais um
dia de prova, mais um dia de atrasos. Neste dia tivemos mais um colaborador: a
chuva que vinha certa, mas que insistia em não mostrar que horas ia cair. Isso
é fatal! Mantemos a calibragem dos pneus ou reajustamos? Colocamos manguitos e
pernitos ou não? Trocamos viseiras/óculos ou não? Que curvas ficarão mais
perigosas e precisarão ser feitas com traçado diferente? Além do público que se
esvai como e com a água.
Pois a chuva veio. Não tão forte e nem a tempo de
mudanças. Só o suficiente para tornar a corrida mais perigosa. Apostando que se
a chuva viesse ela pararia logo, optei por manter a calibragem alta nos pneus, melhora
a rodagem, mas me deixaria mais propício a quedas nas curvas.
Ainda na largada já sentia muita dor na perna
devido ao esforço do dia anterior. Com o pelotão grande – mais uma vez similar
ou maior que o da Elite - larguei mal e não conseguia bom posicionando nas
primeiras curvas, o que selou minha participação na prova. Com o asfalto molhado,
os atletas freavam demais nas curvas fazendo com que o ponteiros abrissem uma
vantagem muito grande.
Na primeira volta o pelotão se manteve em fila na
grande maioria do tempo. Tentei pular a frente, mas fiquei no pelotão intermediário.
Não tendo mais o que perder, forcei o ritmo para tentar chegar ao bloco da
frente. Em vão! Não tinha força para aumentar o ritmo, estava realmente muito
cansado do dia anterior e da viajem, minhas pernas já não me obedeciam mais. Mesmo
assim tentei perseguir o pelotão, mas por pouco tempo antes de resolver
abandonar a prova, até para evitar uma lesão.
Devo confessar que estranhei demais a bicicleta
nova, e que muitos ajustes deverão ser feitos. Curiosidade: todas as bicicletas
que comprei até hoje, a estréia em competição foi sempre debaixo de chuva.
Cerquilho - Contra Relógio Individual 14/05/2011
Foi realizado na cidade de Cerquilho, no dia
14/05/2011, o Campeonato Paulista de Contra-Relógio Individual, prova única da
modalidade.
Tinha tudo para ser uma boa prova: circuito com boa
pavimentação e sinalização, apoio da guarda municipal na organização do
trânsito e transeuntes e, organização da Federação Paulista de Ciclismo,
conhecida por planejar e executar melhor as provas de ciclismo, principalmente
em comparação com outras populares como, por exemplo, nitidamente só visa
auferir o lucro do evento em detrimento da qualidade do mesmo. Infelizmente,
dessa vez foi bem diferente.
A começar pelas informações prestadas. No ano anterior,
um dia antes da prova, todos os atletas já conheciam a ordem de largada – fator
importante neste tipo de prova onde as largadas são feitas individualmente e de
minuto a minuto. Este ano, a listagem de largadas só foi liberada no local do
evento e há poucos instantes antes do início, prejudicando bastante o preparo
alimentar, psicológico e o aquecimento dos atletas. Isso porque a Federação
Paulista de Ciclismo praticando hábitos já conhecidos de outras “organizadoras
desorganizadas”, resolveu abrir exceções para equipes renomadas e permitiu
inscrições fora do prazo. Outro fator desconsiderado, mas igualmente importante
neste tipo de prova, é que ela tem longa duração já que os atletas saem um por
vez. Ou seja, atrasos significam que os últimos a largarem completarão a prova
no escuro.
Apesar de tudo, não podíamos deixar de participar
pois dali sairia o campão paulista de CRI.
Bom, já há momentos antes da prova quando fazíamos
o aquecimento vem a notícia de que inverteram a ordem de largada das categorias
Sênior A (a minha) e MASTER B, atrasando ainda mais minha categoria que, diga-se
de passagem, tinha um dos números mais expressivos de participantes. Precisa
dizer que todos os atletas que já estavam se aquecendo foram terrivelmente
prejudicados?
Finalmente chega a hora da largada – aproximadamente
às 16h20 – sendo o antepenúltimo a largar. Parti para uma das provas mais
difíceis do calendário, cuja característica principal é “uma jornada solitária
de esforço pleno”.
Logo nos primeiros KM ficava nítido que o trecho da
ida seria o mais difícil. 13,7km quase
somente de subida e contra um vento muito forte. Tenho que confessar que também
não consegui encontrar a melhor posição na bicicleta, outro fator que me
impediu de não conseguir andar forte.
Ao fazer o retorno sabia que precisaria tirar o
atraso aumentando a velocidade. Com o vento nas costas e circuito agora em
descida e plano onde o velocímetro não baixava de 55km/h exceto nas duas únicas
subidas do retorno. Nesse momento o fator tempo, já comentado, se fez presente.
Fora do horário de verão, a falta de luz nessa hora já conseguia atrapalhar. Já
estava escurecendo quando eu e os últimos a largarem ainda estávamos por
completar a prova.
Concluí a maratona muito cansado e com fortes
cãibras, com tempo aproximado de 41 minutos – como apontou o foto
finished da organização e que era similar ao cronometrado em meu
velocímetro. Sabia que não havia conseguido ficar entre os 5 primeiros, mesmo
assim fiquei no aguardo da classificação final. Mais uma vez a Federação
Paulista de Ciclismo roubou a cena e, mais uma vez para prejudicar o evento e
de vez o seu próprio nome. Os tempos divulgados pela bancada responsável pelo foto finished eram simplesmente
incompatíveis com os que começaram a ser divulgados posteriormente pela bancada
de controle final. Sob protestos, com o cansaço imperando e já à margem da
quase total escuridão, “metade” da classificação foi adiada para o dia seguinte
(2º dia de provas, agora de resistência). Pasmem: “metade da classificação”
seria “refeita” no até o dia seguinte. Aí veio nova surpresa. Meu tempo de 41
minutos virou 46, me levando ao 11° colocado. Em conversa com outras atletas,
descobri que vários outros também tiveram seus tempos “corrigidos” pela bancada
final. Descobrimos até duas atletas de uma mesma equipe que, de 2º e 3º tempos,
foram para 4ª e 5ª colocações e o 5º tempo da mesma categoria, incrivelmente,
como passe de mágica, recebeu medalha de prata.
É extremamente desmotivante atletas que se dispõem
a viajar e competir, principalmente para àqueles que cumprem com as normas da
Organizadora, serem tão notoriamente desrespeitados. Põe em cheque a veracidade
de todo o campeonato, de todas as modalidades e categorias. Como confiar se não
há certeza nem presteza das informações que são divulgadas quase sempre
incompletas e com atrasos. Isso porque as principais promotoras deste tipo de
evento – a Federação Paulista de Ciclismo, em especial – dispõem de recursos
materiais e humanos e aparato tecnológico suficiente para imprimir um resultado
oficial e coeso minutos após o término das provas. São computadores portáteis,
câmeras, marca tempo, impressora e porque não, o velho e simples cronômetro de
mão. Não é possível acharem que com tantos olhos em cima do resultado (é uma
corrida, alguém espera outra coisa de corrida senão tempos e colocações.
É lamentável para aqueles que tentam propiciar e se
valer de atividades e eventos saudáveis além do repetitivo futebol,
desorganizados e vis, além de prejudicar a modalidade já de tão pouco prestígio
nesse país, mesmo às margens de campeonatos mundialmente conhecidos e cada vez
mais incríveis em termos de espetáculo, tamanho de empreendimento, tamanho de
público (espectador local e telespectador), tamanho de envolvimento de empresas
(marqueteiras e patrocinadoras) como são o Tour
de France, Giro d’Italia, Volta da España.
É realmente uma pena!
Santos - Liga Santista de Ciclismo (ranking nacional) 13/03/2011
No dia 13/03/2011 foi realizada a primeira etapa da Liga Santista de Ciclismo na cidade de Santos, prova esta valida pelo ranking nacional de ciclismo.
Devido a distância, viajei um dia antes para não sofrer o desgaste da viagem na hora da prova –como se já não bastasse meu treino de estrada muito prejudicado devido as fortes chuvas quase diárias na região onde resido, o que fez eu me ater a praticamente só treinos de academia.
Minha categoria foi a primeira a largar. Com esse horário bastante antecipado ao costumeiro, fiquei praticamente sem tempo para um aquecimento ideal e para reconhecimento da pista. Ainda sim, entusiasmado, parti para o alinhamento da largada.
Logo na primeira volta já pudemos perceber o que nos esperava a prova: circuito plano com asfalto úmido, duas curvas de 180° bem fechadas e com faixas de pedestres (todo tipo de pintura de sinalização deixa o asfalto mais “liso” e escorregadio). Tudo isso junto só poderia ocasionar um resultado: tombos. E foi que aconteceu. O primeiro ciclista foi ao chão já na segunda volta e outros tantos se seguiram durante toda a prova.
Outra característica marcante do circuito eram as longas retas que se seguiam após as curvas mais acentuadas. É o tipo de circuito com o popular “vira e arranca”,pois, o pelotão tem que reduzir bem a velocidade para contornar as curvas com boa tangência e logo em seguida, os atletas da frente arriscam alguns sprints para tentar tomar vantagem. Apesar da velocidade bastante alta nas retas - cerca de 65km/h e média de 42km/h – o pelotão também conseguia manter o ritmo forte após as curvas principais. Com isso, as fugas se tornavam difíceis e o segredo, como dito, era se posicionar para tentar virar na frente, reduzindo o desgaste da arrancada e se posicionar no meio do pelotão na reta para aproveitar ao máximo o vácuo dos demais ciclistas. Estratégia, aliás, adotada pela maioria dos ciclistas, o que deixou a prova ainda mais acirrada e perigosa com constantes trocas de posições.
Valendo-me da experiência que adquiri no local onde treino, tentei buscar vantagem nas curvas. Retardava a freada da curva em relação ao pelotão e mudava minha inclinação para executá-la. Com isso, a minha velocidade de saída era maior e, conseqüentemente meu esforço menor, poupando energia. Claro, para realizar esta manobra teria que virar sempre entre os cincos primeiros.
Cheguei até a abrir uma pequena fuga, porém, só consegui mantê-la por cerca de 3km – os atletas da frente do pelotão vieram revezando na dianteira e trazendo consigo o pelotão até que eles me alcançassem. Recuei e, como estava me sentindo bem, esperei o sprint final.
Cheguei até a abrir uma pequena fuga, porém, só consegui mantê-la por cerca de 3km – os atletas da frente do pelotão vieram revezando na dianteira e trazendo consigo o pelotão até que eles me alcançassem. Recuei e, como estava me sentindo bem, esperei o sprint final.
Nova surpresa!
Na última volta forcei o ritmo, assim como os demais atletas também o fizeram e, como há muito tempo não conseguia fazer, virei bem posicionado na última curva e me preparei para o sprint final. Foi quando, a 400m da chegada, um tombo a minha frente me obrigou e a outros ciclistas a travar a roda para não acidentar também. Isso anulou todo meu trabalho durante a prova.
Realmente não sei se estou numa fase de sorte ou azar. Nas duas últimas provas que disputei, em ambas tive problemas com acidentes a minha frente, mas, felizmente, escapei ileso em ambos.
Fica para a próxima!
São José dos Campos - Paulista de Resistência 2011 06/02/2011
Poços de Caldas-MG 23/01/2011 - MPC
Iniciada a temporada 2011 do Campeonato Paulista de Ciclismo - São José dos Campos (06/02).
Circuito longo com falsos planos e excelente asfalto, característico de prova veloz e bastante disputada. Com média superior aos 43km/h, passando-se fácil dos 60km/h na reta principal, e um número muito grande de atletas – mais de 300 no pelotão - a corrida também prometia ser perigosa.
Assim que largamos, tentei me posicionar na ponta do pelotão, mas com grande dificuldade, visto que, após a primeira curva, a tendência era se manter a direita evitando assim os ventos laterais. A segunda curva, no entanto, era à esquerda e aí, os ciclistas de trás encontravam sua brecha para ultrapassar todo pelotão, revezando as lideranças a todo o momento.
Neste carrossel que girava a alta velocidade, os tombos não demoraram a acontecer. E com o pelotão compacto, o número de ciclistas envolvidos também não era pequeno.
Persegui três tentativas de fuga e, por duas vezes, também tentei a minha. Sem êxito. Resolvi então marcar os sprinters das principais equipes.
Já não bastasse o tensão da disputa, a seqüência de erros cometidos pela (des)organização do evento também prejudicou bastante o bom andamento da prova. E, diga-se de passagem, também aumentou seu risco. Primeiro com a infeliz idéia de última hora de agrupar as principais e mais velozes categorias numa só – Elite Masculino, Feminino e Sênior. A seguir, ainda no meio da prova as três categorias já estavam unidas quase que num único pelotão bastante compacto. Nesse momento, os Batedores não apenas não foram capazes de separar as categorias como ainda “passeavam” por dentre o pelotão com sua mota sem a menor noção do risco que nos causavam.
Com a velocidade mais de 60km/h não parávamos de nos perguntar: -“Onde devemos ficar?”. Procurei me posicionar perto do maior grupo da minha categoria, baseando-me quase que apenas na numeração apensa nos uniformes já que, com a quantidade de ciclistas no pelotão e a alta velocidade, era bastante difícil identificar os atletas.
As piores conseqüências da desorganização ainda estavam por vir. A três voltas do final, me deparei com um acidente na reta principal envolvendo grande número de ciclistas. A alta velocidade ficou praticamente impossível parar a bicicleta a tempo. Consegui desviar de alguns ciclistas e, quando finalmente consegui parar, outro ciclista se chocou atrás de mim, acertando sua bicicleta no meu tornozelo. Menos de 100m à frente, com fortes dores no tornozelo, abandonei a prova.
Na volta seguinte – a penúltima – outro grande acidente na curva de chegada tirou mais alguns atletas da prova.
Apesar da desorganização e dos vários acidentes, foi uma boa prova devido ao seu ritmo, seu bom circuito e pelo grande número de atletas. Foi também um bom teste para avaliar o preparo que venho fazendo para esta temporada.
Poços de Caldas-MG 23/01/2011 - MPC
A temporada de 2011 começou e na já tradicional Comarca de Poços de Caldas-MG. Este ano no dia 23 de Janeiro e, foi neste dia que, aproximadamente 400 ciclistas divididos em suas respectivas categorias, começaram a brigar pelo pontos de 2011.
Ponto positivo da prova: a divisão das categorias de acordo com os critérios da Média Paulista de Ciclismo. Com isso a disputa, além de justa, foi mais acirrada.
Larguei por volta das 10:30hs debaixo de um sol escaldante e com muito calor. Logo notei a presença de alguns ciclistas que até o ano passado corriam na Elite e, sabendo que este ano avançaram para a Senior - categoria em que corro - já deduzi que este ano será ainda mais competitivo. E não demorou para que eu tivesse certeza disso. Logo no início, o pelotão imprimiu uma velocidade na casa dos 50km/h na reta oposta e de aproximadamente 60km/h na reta principal.
A essa velocidade e com o pelotão beirando 60 ciclistas, o risco de quedas era iminente. Por este motivo tentei a todo instante me posicionar à frente do pelotão, mas não conseguia forças para esta manobra. Só quando alcançávamos a subida ao final da reta oposta é que eu conseguia me aproximar dos atletas da frente mas, com o pelotão compacto, já na saída da curva era obrigado a frear bem e logo em seguida arrancar para não perder contato com o pelotão. Passei por isso várias voltas o que me desgastou bastante.
Não bastasse isso e o forte calor, o asfalto estava em péssimas condições - ponto negativo desta etapa. Na metade da prova caí num buraco: a pancada foi tamanha que meu guidão acabou baixando, saindo um bocado da minha geometria e meu câmbio STI começou a travar. Para subir uma marcha tinha que primeiro descer duas e, por vezes, isso também não adiantava. Cada vez que precisava mudar de marcha perdia até duas posições.
Quando recebi o sino de última volta, forcei o ritmo tentando me posicionar na frente. A única brecha que encontrava para isso era ultrapassando por fora na reta oposta - exatamente onde o asfalto estava mais sujo e propício a quedas. Ainda sim, não pensei duas vezes. Coloquei a bicicleta por fora e tentei o quanto pude. Sem sucesso! Com tantas pedras e buracos foi impossível conseguir me deslocar.
Mesmo com tantas dificuldades, felizmente escapei do chão. Lutei até o fim e tentei até arriscar um "tudo ou nada" no final, mesmo sabendo não ser meu forte. Acabei apenas chegando junto com o pelotão. Não foi um resultado bom mas, era previsível. Com tantos problemas, minhas chances eram mínimas!
Senti o ritmo bastante forte com os atletas advindos da Elite. Creio que este ano o ritmo deva ser daí para cima. Só para comparar: nossa média horária foi de 42km enquanto a da Elite de 43km. Aliás, já de longa data eu, bem como diversos atletas da minha categoria, temos percebido o ritmo bastante similar e, por vezes, até superior ao da Elite. E com um número cada vez maior de atletas na categoria. Não é à toa que somos considerados a Segunda Elite.
Americana-SP 21/11/2010 - MPC
Foi realizada no domingo, 21/11, a 12ª etapa da Média Paulista de Ciclismo na cidade de Americana.
Participei desta prova mais para manter o ritmo pois, já estou com preparação específica de trabalho muscular para o próximo ano. Devido a isso meu corpo está travado.
Com o tempo fechado mas com muito calor, foi dada a largada por volta das 10:00hs. Já na primeira curva, um atleta de Itapira atacou. Conhecendo o atleta e sabendo se tratar de um passista, fui logo em busca do mesmo. A fuga, no entanto, não durou muito; aproximadamente 2km depois o pelotão já nos alcançou. Mas foi o estopim para outros ataques e assim foi a prova toda.
Dado momento, pude observar o capitão da equipe de Itapira "negociando" com vários atletas de outras equipes para que ajudassem a sua equipe - "politicagem do ciclismo”. Sabendo disso, sabia que os ataques seriam cada vez mais fortes e que em toda tentativa de fuga que houvesse, pelo menos um atleta de Itapira teria que acompanhar também.
O único ponto tático do circuito era a 1ª curva, logo após a linha de chegada. Uma curva bastante fechada de 180º onde ciclistas mais inexperientes ou temerosos freavam bastante para contorná-la, chegando a quase parar a bike. Como treino bastante em circuitos, tentei me aproveitar deste fator: entrava a quase 35km/h nessa curva e depois intercalava períodos de ataque com períodos de descanso - só para provocar o pelotão.
Andei a prova praticamente que inteira entre os ponteiros e quase me acidentei quando, numa curva, fui fechado por um ciclista que bateu sua roda traseira na minha roda dianteira. Neste tipo de situação, normalmente o atleta de trás leva a pior pois perde o controle da bike enquanto o da frente apenas dá uma derrapada, tendo a chance de tentar controlar a bike. Felizmente, consegui soltar a sapatilha do pedal, por o pé no chão e assim escapar da queda. 500m depois já havia retornado ao pelotão.
Na última volta tentei ir para a cabeça do pelotão mas sabia que a arrancada final seria dura por conta do relevo do circuito. Então me posicionei um pouco para trás e a cerca de 1km do final começaram os sprints. Tentei aumentar gradativamente minha velocidade mas não tive força para o sprint final e cruzei a linha de chegada há pouco mais de 8s do primeiro.
Porto Feliz-SP 10/10/2010 - MPC
Mais uma vez a cidade de Porto Feliz recebe uma etapa da Média Paulista de Ciclismo, a 11ª etapa.
Infelizmente, este ano a prova não contou com um número expressivo de participantes, pois aconteceram outras duas provas no mesmo dia.
Cheguei para esta prova pouco confiante, pensando em participar mais para voltar ao ritmo de provas já que, desde a prova de Votorantim há 20 dias atrás, estive afastado dos treinos e de toda atividade desportiva por conta de uma forte virose.
Logo na largada os ataques começaram, principalmente na única subida que havia no circuito e que, diga-se de passagem, uma subida muito dura. Todos os ataques estavam sendo liderados pela equipe de Itapira, hora com o atleta Andrezinho, hora com o parceiro Duda.
Logo após esta subida, fazíamos o retorno e descíamos. Aí podíamos ver o quão íngrime era - alguns ciclistas passavam facilmente dos 70km/h enquanto outros, mais temerosos, não desgrudavam a mão do freio e com isso o pelotão se partia por completo, indo se compactar novamente somente no final da reta oposta à linha de chegada. O forte vento contra também foi outro obstáculo. Assim foram os ataques durante toda prova. Consegui me manter bem até a metade da prova mas, daí por diante, o tempo que fiquei parado por motivos médicos começou a pesar. Perdi contato com o pelotão e acabei abandonando a prova mas, sem muito pesar pois, como faltam poucas provas para encerrar o calendário de competições, vale mais a pena começar a preparação para o próximo ano do que se desgastar com as últimas provas que ainda restam
Prova de MPC de Votorantin - 19/09/2010
No último domingo 19/09, foi realizada mais uma etapa da MPC (Média Paulista de Ciclismo) na cidade de Votorantim, a 150km de Limeira.
A largada se deu por volta das 10h, em uma manhã muito fria e com muito vento. Correríamos aproximadamente 1h num circuito cuja principal característica é a velocidade pois, além do excelente asfalto, possui 2 longas retas, pequenas subidas e com apenas uma curva de baixa velocidade.
Logo na largada, acompanhei uma fuga de um atleta da cidade de Jundiaí e andamos sozinhos por volta de 3km, quando o pelotão nos alcançou. Daí até o final da prova, os ataques ocorriam a toda hora, liderados, principalmente, pelos atletas da cidade de Itapira. Consegui pular em todos os ataques, me defendendo de uma possível fuga e quebra de pelotão. Faltando 25 minutos para o final da prova, um acidente 'feio' partiu o pelotão e os sprinters conseguiram pular na frente, e, a 10 minutos do fim, fui trancado no meio do pelotão, onde as equipes procuravam neutralizar os últimos ataques a seus sprinters.
E foi o que aconteceu, os 4 ciclistas (cada um de uma equipe) ficaram tranqüilos a frente esperando a hora do sprint final, enquanto o resto de suas equipes bloqueavam o restante do pelotão. Embora tenha tentado por várias vezes me desvencilhar das equipes e buscar a fuga, sozinho é quase impossível. O que me sobrou fui disputar posições apenas para a pontuação da prova e, assim sendo, consegui terminar em 7º lugar
Prova de Paulista de CRI - Itapetininga 04/09/2010
Preparei-me muito para esta prova, porem na mesma semana tive uma distensão na perna esquerda, fiz tratamento e aparentemente ficou tudo ok para a prova.
Ao chegar na cidade fomos reconhecer o circuito, que por sinal me agradou, verifiquei varias subidas não muito íngreme sendo a mais difícil estaria localizada nos últimos 3km, o asfalto estava em boas condições , o único ponto fraco foi o vento e o transito que estava liberado e muito intenso.
Procurei ao máximo me concentrar principalmente quando estava no pórtico de largada,sabia que a corrida não seria fácil.
Minha estratégia era de larga forte porem guardando força para a volta, mas logo com 2km de prova quando estava descendo a mais de 90km/h ao mudar a marcha, a proteção do braço que fica no guidão se soltou, ficando direto o velcro, ou seja, durante toda prova toda vez que eu me apoiava no guidão clip ele praticamente lixava meu braço tanto que terminei a prova com uma queimadura muito grande no braço.
Devido a isso e as fortes dores que estava sentindo perdi completamente minha concentração na prova e a vontade de abandonar crescia a cada pedalada.
O ar seco também foi outro problema enfrentado por todos ciclistas, em toda prova consumi quase 1L de água, o que é muito, mas foi necessário.
O circuito “enganava” muito, parecia que estávamos no plano porem era subida, ficava difícil de acertar a marcha.
Em prova como essa a concentração é fundamental e devido ao problema com meu braço a perdi totalmente, não consegui achar a marcha correta, toda hora minha perna ficava fora de giro, ai vem o pensamento de ser pego pelo outro ciclista e quando isso acontece seu animo cai demais, e foi o que aconteceu .
Nunca briguei tanto comigo mesmo para terminar uma prova, no carro de apoio atrás sabia que minha namorada estava torcendo por mim, talvez seja daí que conseguia tirar força para ir até o fim.
Depois de muita briga finalmente cruzei a linha de chegada exausto porem com o pensamento de missão cumprida, ao ver o resultado não me agradou muito, mas por outro lado devida as circunstancia acabei me conformando, afinal , não são todos nem sempre que fica entre os 10 mais rápido do estado.
Prova de estrada - Aguas Vermelha 23/08/2010
MPC
No domigo dia 23 de agosto foi realizado mais uma etapa da média paulista de ciclismo na cidade de Águas Vermelhas distrito de São Carlos.
Esta prova contou com um diferencial, foi uma prova de estrada onde percorreríamos 22km até o distrito de Santa Eudóxia e retornaríamos , sendo que teríamos que realizar duas voltas totalizando aproximadamente 88km.
Com um pouco apreensão me posicionei para a larga e por volta das 10:30 iniciamos a prova.
Por se tratar de uma circuito de estrada as únicas informações que tínhamos sobre as dificuldades tanto de relevo quanto das condições da estrada e vento, eram dos ciclista que estavam chegando e completando sua prova.
Com base nestas informações, desta vez procurei andar mais no meio do pelotão, pois o vento estava contra na primeira parte do circuito.
Estávamos andando em uma média muito elevada cerca de60km/h no plano atingindo até 95km/h nas descidas em pelotão .Quando avistava alguma parte de subida logo procurava me posicionar na frente do pelotão buscando uma fuga e até atacando.Para se ter uma idéia do ritmo da prova,a elite fez a primeira parte em 1:25hs e nosso pelotão conseguiu em 1:15hs.
Apesar do nervosismo do pelotão, até por falta de experiência de alguns atletas em andar na estrada, a corrida estava fluindo bem para mim, muitos já haviam desistido, porém com 25km algum atleta freio demasiadamente o que provocou uma reação em cadeia no pelotão, foi quando o atleta do meu lado se apavorou e acabou batendo em mim e me mandando para fora da estrada, onde só consegui parar quando bati em uma arvore.
Não me feri muito, apenas as pancadas no braço e na perna , pois estava a mais de 50km/h e uma capacete trincado.
Logo voltei para a prova mas estava a mais de 400 metros do pelotão, foi quando percebi que seria praticamente impossível alcançar o mesmo, mas como teria que voltar de qualquer jeito para cidade, não tinha nada a perder, então forcei muito sozinho tentando encostar no mesmo.
Andei mais de 20km sozinho perseguindo o pelotão que se manteve o tempo todo a 300mts, tão perto e tão longe ao mesmo tempo,era mais difícil a parte psicológica, do que a parte física,
Ao chegar na cidade sabia que seria impossível de pega-lo pois a volta vento estava contra e ai o pelotão é muito mais forte, então decidi abandonar a prova.Bem chateado pois estava com força para brigar pelas primeiras posições principalmente nas subidas,mas tudo bem.Serviu de treino para a próxima etapa que é a tão esperada prova de contra relógio na cidade de Itapetininga.
Prova MPC - Limeira 08/08/2010
(pista da Varga)
No dia 08/08/10 foi realizado no campo de teste da Freios Varga, na cidade de Limeira, mais uma etapa da Média Paulista de Ciclismo, com um circuito plano de 4km a volta.
Infelizmente, não era um dos meus melhores dias pois, não estava tão concentrado quanto deveria para esta prova e tampouco preparado, já que nas duas últimas semanas que a antecederam fiquei gripado e precisei viajar a trabalho.
Porém, como era uma prova na minha cidade não poderia deixar de participar e, às 10:00hs alinhei para a largada, com outros 150 ciclistas.
Desde dos primeiros KMs, como já é de costume, procurei me manter entre os ponteiros mas, como já tinha conhecimento e experiência neste circuito, optei por ficar um pouco mais no meio do pelotão, mesmo com risco maior de acidente nesta posição.
Os verdadeiros ataques começaram na segunda volta e sempre vindo da parte de trás do pelotão. Muitas vezes liderados pela equipe de Limeira e seguidos pela equipe de Itapira. Participei de muitas investidas tanto em grupo como sozinho porém, a força do pelotão neste circuito é muito grande, com isso as fugas são rapidamente neutralizadas.
Faltando praticamente 15km para o término da prova, houve uma fuga muito forte de cinco atletas porém, fiquei preso no pelotão não conseguindo escapar junto. Como havia um atleta de Limeira e três de Itapira, com certeza seria a fuga da prova. Esperei mais um pouco no pelotão e quando faltavam 10km, fiz a minha investida, sendo seguido, apenas, pelo ciclista de Rio Claro, em uma tentativa de busca à fuga. Andamos praticamente 3km na pior situação pois, ficamos fazendo força em apenas dois ciclistas para buscar os 5 que estavam na frente e ao mesmo tempo tentando se distanciar do resto do pelotão. Infelizmente, a 7km do fim, fomos alcançados pelo pelotão principal. Com isso, tomei a decisão de partir para o sprint final, percebendo uma movimentação da equipe de Limeira, começando a forçar o ritmo em busca da fuga, onde já tinham um atleta presente.
Na última volta, ou seja, a 4km do fim, a velocidade aumentou de tal forma que o pelotão foi se partindo. O interessante era ficar próximo aos sprinters e, assim, comecei a pular de roda em roda tentando chegar aos ponteiros e, a 300m da chegada, partimos para o sprint final mas, acabei ficando longe dos primeiros. Ainda passei vários atletas até a linha de chegada mas, só o suficiente para ficar entre os 10 primeiros.
Considero um bom resultado visto minha falta de concentração e preparo para esta prova
Infelizmente, não era um dos meus melhores dias pois, não estava tão concentrado quanto deveria para esta prova e tampouco preparado, já que nas duas últimas semanas que a antecederam fiquei gripado e precisei viajar a trabalho.
Porém, como era uma prova na minha cidade não poderia deixar de participar e, às 10:00hs alinhei para a largada, com outros 150 ciclistas.
Desde dos primeiros KMs, como já é de costume, procurei me manter entre os ponteiros mas, como já tinha conhecimento e experiência neste circuito, optei por ficar um pouco mais no meio do pelotão, mesmo com risco maior de acidente nesta posição.
Os verdadeiros ataques começaram na segunda volta e sempre vindo da parte de trás do pelotão. Muitas vezes liderados pela equipe de Limeira e seguidos pela equipe de Itapira. Participei de muitas investidas tanto em grupo como sozinho porém, a força do pelotão neste circuito é muito grande, com isso as fugas são rapidamente neutralizadas.
Faltando praticamente 15km para o término da prova, houve uma fuga muito forte de cinco atletas porém, fiquei preso no pelotão não conseguindo escapar junto. Como havia um atleta de Limeira e três de Itapira, com certeza seria a fuga da prova. Esperei mais um pouco no pelotão e quando faltavam 10km, fiz a minha investida, sendo seguido, apenas, pelo ciclista de Rio Claro, em uma tentativa de busca à fuga. Andamos praticamente 3km na pior situação pois, ficamos fazendo força em apenas dois ciclistas para buscar os 5 que estavam na frente e ao mesmo tempo tentando se distanciar do resto do pelotão. Infelizmente, a 7km do fim, fomos alcançados pelo pelotão principal. Com isso, tomei a decisão de partir para o sprint final, percebendo uma movimentação da equipe de Limeira, começando a forçar o ritmo em busca da fuga, onde já tinham um atleta presente.
Na última volta, ou seja, a 4km do fim, a velocidade aumentou de tal forma que o pelotão foi se partindo. O interessante era ficar próximo aos sprinters e, assim, comecei a pular de roda em roda tentando chegar aos ponteiros e, a 300m da chegada, partimos para o sprint final mas, acabei ficando longe dos primeiros. Ainda passei vários atletas até a linha de chegada mas, só o suficiente para ficar entre os 10 primeiros.
Considero um bom resultado visto minha falta de concentração e preparo para esta prova
Prova Internacional 9 de Julho
Interlagos - SP
Como já é tradição, foi realizada mais uma vez a prova ciclística '9 de Julho', na cidade de São Paulo, no duro circuito de Interlagos.
Com confiança, parti para mais uma prova cujos pontos valeriam para o ranking nacional. Além do mais, esta prova é uma vitrine para as equipes e patrocinadores.
Logo na largada percebi que não seria fácil pois, estava competindo com atletas de 18 anos e de equipes consagradas. Sabia que o ritmo seria muito forte e que os tombos também aconteceriam, já que havia aproximadamente 300 atletas disputando esta prova.
Nas primeiras voltas, apesar da alta velocidade, o pelotão se manteve compacto, sem muitas tentativas de fugas. Os principais ataques estavam sendo realizados nas duas subidas mais duras - até aí sem problemas pois, me defendo bem nas subidas.
Na terceira volta resolvi ficar um pouco atrás do pelotão, tentando assim descansar, porém, nesta mesma volta houve o chamado "corte de pelotão", isto é, quando um(s) ciclista(s) não consegue(m) acompanhar os da frente e, literalmente, 'quebra' o pelotão. Neste momento estávamos na reta oposta aos boxes e ao perceber essa situação, imediatamente ataquei pela direita, tentando buscar o pelotão da frente, o que só consegui 2 km depois.
Depois deste susto procurei me manter na frente pois, os ataques já eram mais freqüentes e, por conseqüência, os cortes. Num circuito como Interlagos, onde estávamos andando a uma média de 60km/h no plano e 70 a 80km/h na descida "S do Senna", se perder contato com o pelotão principal por 100m, que seja, você não recupera mais, tendo que abandonar a prova.
Na sexta volta tentamos uma fuga - eu e mais 10 ciclistas - porém, fomos neutralizados na subida, onde o pelotão passou atacando e tive que me esforçar muito para entrar no ritmo imposto. Dos 10 que estavam comigo, apenas eu e mais 2 conseguiram se manter na prova.
Daí por diante, foi procurar se manter na cabeça do pelotão e se preparar para o sprint final porém, como não é uma característica minha, já sabia que isso seria muito complicado.
Na última volta os ataques foram ainda mais freqüentes e as equipes se armavam para levar seus sprintistas para o final; como não tenho equipe, procurava me manter perto destas mas, a 500m da linha de chegada percebi que não daria para acompanhar e apenas sprintei para terminar a prova entre os 30 primeiros colocados.
Considero uma boa posição já que corro sozinho, sem apoio de equipe e não sou sprintista. Além disso, também levo em consideração que a categoria em que corri era uma só para atletas desde os 18 até os 35 anos e que menos de 1/3 dos atletas que largaram terminaram a prova.
MPC - Águas de Lindóia 06/06/2010
No dia 06/06/2010, foi realizado, na cidade de Águas de Lindóia, mais uma etapa da Média Paulista de Ciclismo.
Em meio a uma cidade turística, localizada entre montanhas, largamos para uma prova onde o clima estava frio - um dos meus sérios problemas.
Durante toda a prova me mantive na frente, pois o circuito apresentava curvas fechadas - uma das minhas especialidades - onde apenas um ciclista conseguia entrar sendo assim os ponteiros levavam vantagens pois conseguiam sair muito forte da mesma, sabendo disso fiquei sempre na frente para não desgastar muito, porém só isso não foi suficiente, pois houve muitos ataques, e como corro sozinho fui muito judiado pois tive que ir em praticamente todos, cheguei a sobrar do pelotão dianteiro mas ao perceber que conseguiria chegar bem forcei o ritmo e quando percebemos estávamos em pelotão de 15 ciclistas na dianteira, o resto a havia sobra ou abandonado a prova devido a dificuldade do circuito.
Na última volta o ritmo aumentou e mais alguns sobram também tentei sprintar porém não tive força e acabei em 8º lugar.
Correr sozinho sem ajuda de equipe é praticamente impossível chegar bem para um sprint final, mas estou conseguindo me manter bem posicionado no pelotão e somando pontos.
Até a próxima.
Abraços.
Paulista de Resistências de Cerquilho - 15/05/2010
Uma prova que prometia muito, pois as disputas entre as cidades de Itapira e Sta Barbara esta acirrada.
Por se tratar de um circuito muito competitivo, pois apresentava todos aspectos, sendo subidas longas, descidas técnica (mais de 65km/h com curvas) sem contar as longas retas e a parte de curvas mistas dentro da cidade.
Com mais de 70 atletas alinhado é dada a largada, estava com muita confiança, pois nesta mesma prova fiquei em terceiro no ano passado, vou logo para frente do pelotão, porém não participo do primeiro ataque pois notei que a equipe de Itapira não estava na frente logo eles levariam o pelotão até os atletas em fugas.
Depois começaram os verdadeiros ataques onde estive presente e praticamente todos , enquanto la trás os acidentes e os abandonos começavam a fazer historia da corrida.
Tentei por diversas vezes uma fuga, mas muito marcado fui neutralizado pelas equipes e contra-atacado pelos outros ciclistas destas mesmas equipes e foi assim que aconteceu a fuga de um bloco de 8 ciclistas cujo fui surpreendido ficando preso no pelotão sem chances de pular nesta fuga.
Com esta fuga os mesmo abriram 700 metros do pelotão praticamente acabando a prova para nós faltando 15 km para o fim, porém os poucos ciclista que sobraram no pelotão começaram a aumentar o ritmo, na subida eu pegava a ponta do pelotão aumentando o ritmo, fazendo uma “seleção”, onde os mais fortes me acompanhavam e os mesmo preparados abandonavam.
Na ultima volta chegamos a ficar a 50 metros do pelotão em fuga , porém mais uma vez a 400m da chegada outro acidente me tirou as chances de entrar entre os primeiros, quando procurava um espaço para entrar na frente na curva uma sequencia de quedas na minha frente fez com que eu freasse forte parando a bicicleta para não cair também jogando fora com isso as chances de uma boa colocação. Nesta altura só não cair ai já foi uma vitória, pois dois atletas foram para o hospital devido aos ferimentos.
Dos aproximadamente 70 atletas que largaram apenas 25 terminaram a provas, isso mostra o nível e as dificuldades desta prova, para mim pior ainda, pois não tenho ajuda de equipe tenho que sobreviver sozinho.
Prova tradicional de Indaiatuba 1º de maio.
Só pelo glamour desta prova ja podia se esperar uma prova de grandes disputas e um grande de numero de atletas, e não foi diferente.
Realizado no Parque Ecológico da cidade Indaiatuba, sem duvidas um lugar muito bonito e gostoso de correr, a prova ficou marcada pelo grande numero de participante na categoria, mais de 220 atletas, e pelo circuito fantástico, tanto pela parte técnica com para o seu visual.
Com um pelotão tão grande a tática era ficar na frente para não se cansar muito e evitar acidentes, claro que se manter na frente o tempo todo é praticamente impossível, pois as vezes ficamos preso enquanto o pelotão em ataque passa do outro lado da avenida.
Seguindo esta estratégia procurei me manter entre os 30 primeiro, sabendo aproveitar as curvas, umas das minhas especialidades, procurava não frear nas mesmas a menos que algum ciclista me fechasse, o que é normal.
Com um circuito de curvas rápidas e em alto nível técnico dos ciclistas, não poderia dar outro resultado, uma média horária elevada, ou seja, foi a prova mais rápida que disputei este ano. Durante toda a corrida não tive folga, sempre pedalando forte, chegamos a escapar em um pequeno bloco de 10 ciclista mas logo fomos pego pelo pelotão, ai que tem que fazer mais força pois o pelotão passa com um ritmo muito forte e se você não se encaixar, ficar para trás tendo que abandonar a prova, é o preço da tentativa da fuga.
A prova foi marcada também pelos acidentes em dois dele quase me envolve. No primeiro para não cair me apoiei no ciclista do lado a mais de 55km/h durante 30m, no segunda foi o que mais atrapalhou ou seja na ultima curva quando nos preparávamos para atacar um ciclista teve problemas com seu pneu e simplesmente passou reto a curva levando todos que estavam atrás e do seu lado.
Acabei bem a prova entre os 20 primeiros, levando em consideração que havia mais de 220 ciclistas na larga e apenas 130 completaram a prova, considero um bom resultado ja que não sou sprint, e ainda mais que estou correndo sozinho no pelotão o que dificulta ainda mais a tática com maior desgaste físico.
Agora o próximo compromisso é dia 15/05 na cidade de Cerquilho prova válida pelo Campeonato Paulista de Ciclismo.
Prova de Serrana - 18/04/2010 Copa Paulista
Prova realizada na cidade de Serrana, no dia de 18/04.
Esta prova faz parte da Copa Paulista de Ciclismo, que foi disputada em uma avenida de aproximadamente 2km na cidade de Serrana onde havia uma subida muito dura e uma situação não muito comum, a chegada era 200mts após uma descida bem íngreme.
O pelotão estava pequeno o que dificultou ainda mais a corrida, com isso em todas voltas havia ataques, até que um ciclista de Sta Barbara conseguiu se distanciar bem do pelotão, foi ai que o ritmo aumentou, pois todos precisavam alcançar este ciclista.
Durante mais de 30 minuto o ritmo ficou muito alto, quando finalmente alcançamos o ciclista em fuga, mas depois de 2 voltas outro ataque muito forte foi devastador para mim.
Cansado devido ao desgastes de pegar a fuga e com dores na perna esquerda, resultado de uma lesão proveniente da corrida de Piracicaba, acabei não conseguindo acompanhar o ritmo, e com isso parei faltando, 4 voltas.
Depois de muito tempo abandonei uma corrida pela metade, não me lembrava mais o gosto amargo desta atitude, porem é melhor prevenir e resguardar para a próxima, pois a 1º de maio é umas das competições mais difíceis do calendário nacional.
Paulista de Resistência 3° etapa Piracicaba
Prova realizada em um circuito longo de aproximadamente 3.500m praticamente plano o único problema era que uma das bases de retorno era um cone o dificultou demais para um pelotão de mais de 80 ciclismo, pois chegávamos a mais de 40kmh e tínhamos reduzir a aproximadamente 15kmh, os primeiros viravam e atacavam e da metade para trás praticamente paravam a bicicleta.
Desde do inicio o pelotão estava "nervoso" andando em velocidade elevada e muito compacto, as tentativas de fulgas foram constantes, consegui entrar em algumas porem devido a particularidade do circuito o pelotão encostava com facilidade.
Destaque pelo ótimo trabalho realizado pela equipe de Limeira que mantevesse o tempo todo na ponta do pelotão buscando fulgas e revezando.
Houve muitos acidente no decorrer desta prova, com média de aproxidamente 42km/h e curvas fechadas a estratégia era se manter na frente do pelotão para evitar colisões, quedas e também menor esforço nas curvas.
Sem nenhuma fulga a pelotão veio compacto para a chegada onde que virasse na frente na ultima curva levaria grande vantagem, tentei a todo custo ir para frente porem correndo ja a 10km com fortes câimbras esta difícil consegui esta posição. Consegui virar bem mas na hora do sprint final foi surpreendido por uma queda na minha frente onde a mesma veio a me atingir.
Isso é o ciclismo horas de disputa e toda sua chance termina a poucos metros da chegada.
Foi realizado no domingo dia 07/03/10 a segunda etapa da Média Paulista de ciclismo na cidade de Americana.
A prova foi realizada em um ótimo circuito tanto em segurança quanto a qualidade do asfalto e altimetria.
Por ser um circuito plano a velocidade média foi elevada batendo os 42km/h para uma prova curta de 60 minutos, devido a isso os ataques foram freqüentes, mas logo o pelotão engolia só aumentando o ritmo da prova.
Podemos dizer que devido ao percurso e ao tempo de prova o pelotão estava tenso propicio a acidentes, que realmente ocorreram, o segredo era se manter na frente principalmente nas curvas de baixas velocidades evitando assim o desgastes das arrancadas e se livrando dos acidentes.
Andei sempre frente entrando em duas fugas e liderando outra, porém a prova veio novamente para chegada com o pelotão compacto, como não sou sprintista apenas me posicionei para terminar entre os 15.
Próximo compromisso, se o calendário não mudar, esta marcado para a cidade de Cerquilho para a prova de resistência, onde possui um circuito com as minhas característica, ou seja, com subidas, lembro que em novembro consegui a terceira colocação neste circuito com uma fuga nas duas ultimas voltas.
Um abraço e até lá
Abertura do Paulista de Resistencia em São José dos Campos
E começou a temporada 2010!!!!!!
Esta foi a primeira etapa realizada na cidade de São José dos Campos no dia 21/02/2010.
Infelizmente os anos passam mas os problemas continuam os mesmos.
Prova marcada para as 09:00hs, porém só conseguimos larga por volta das 11:00hs. Outro problema foi que tínhamos uma tempo de prova, este que na metade da corrida foi alterado para menos, la se foi toda a estratégia.
Mas neste dia também teve seu lado positivo, o lugar para competição era excelente, contou com muitos competidores de alto nível.
A prova foi muito disputada com varias tentativas de fugas durante todo o tempo com uma média de 41km/h, e o que já era de se esperar uma disputa intensa até o sprint final.
Como não se trata de uma caracteristica minha, fiquei contente em terminar entre os 15 primeiro, em um pelotão de mais de 100 ciclista
Parabenizo meu amigo de pedal Emerson pela sua segunda colocação, mas me espere na próxima, kkkk.
Próxima etapa do paulista esta marcado para o dia 14/03 na cidade de São Bernardo se não houver alterações,, mas antes estaremos em nova disputa na cidade de Americana no dia 07/03 valido pela Média Paulista de Ciclismo
Um grande abraço a todos.