Como todas as clássicas, esperamos uma disputa e alto nível entre os atletas, e isso sempre acontece nesta prova devido ao tipo de circuito.
Um circuito duro de 3.800mts onde a primeira metade você sobe e a outra metade vc desce.
Infelizmente largamos na pior hora possivel, por volta das 12:20hs, para 1:40hs de corrida, com um tempo extremamente seco e quente, característica da cidade de Araraquara.
Logo na largada fiquei na posição intermediaria, pois esta é uma prova onde os ciclista vão selecionando ao poucos, ou seja, vão sobrando do pelotão ao decorrer da prova.
Na primeira volta já atingimos mais de 80km/h na descida, depois subíamos a uma media de 30km/h, isso até começar os ataques na subida, o que obrigava o resto de pelotão a aumentar o ritmo e com isso causando varias quebras no pelotão.
Na segunda volta aconteceu o que eu não imaginária que poderia acontecer. Comecei a ouvir um barulho na bicicleta, porem não conseguia identificar o que era, então pensei “ isso não é bom”, pois vc não sabe o que pode acontecer.
Depois de duas voltas percebi que minha marcha, K7, havia soltado, novamente, pois tive este mesmo problema em Santos,porem com um outro par de roda.
Havia perdido a concentração e não sabia mais se deveria continuar na prova ou abandonar.
Optei por continuar, porem o problema foi se agravando com o tempo, ate que a relação se soltou de vez, ai já estava sem marcha, pois não conseguia mais engatar sincronizadamente, e sempre que eu forçava a mesma pulava.
Tentei varias regulagens durante a prova mas sem sucesso, mesmo com toda dificuldade me mantive na prova, onde na descida sobrava, pois não conseguia engatar a marcha de velocidade mais alta e na subida encostava, mas com muita dificuldade.
Mesmo com este problema consegui me levar ate o final da prova chegando junto ao pelotão da frente muito exausto, mas com gosto de vitória.
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